A Busca de Si Mesmo.
- Marilu Martinelli
- 12 de ago. de 2015
- 2 min de leitura

"Pensas que não es nada, e no entanto tens em ti o universo", Avicena filosofo árabe.
Tudo está em nós, somos tudo e todos, em divina comunhão e interdependência.Os registros akáshicos, o banco de dados da criação, guardam a historia do nascimento do universo e da formação e evolução humana desde os primórdios.
O nosso corpo físico é o depositário dessas memorias. Embora muitas vezes seja considerado inferior, e até mesmo uma prisão como afirmam algumas correntes religiosas, ele é o veículo sagrado que nos permite a comunicação através dos nossos genes, cromossomos e todo o sistema nervoso, com a vida em todas as suas expressões e dimensões.
O complexo neurológico humano pode ser considerado como uma caixa de Pandora. Quando conhecermos o seu conteúdo saberemos nós e o Mistério somos um só. Todo mistico e todo espiritualista busca a iniciação. Mas, o que é isso exatamente?
A iniciação é a abertura para o conhecimento primordial, o começo de todas as coisas. Iniciar-se nos mistérios da natureza e do espirito, é entrar em contato com as regiões abissais do "eu" e seus desdobramentos, A busca de si mesmo impõe isolamento, meditações e empenho para abrirmos as portas do inconsciente, despertar os cromossomas memórias e superar padrões de crenças e códigos emocionais e comportamentais, adquiridos em algum lugar do tempo, e também herdados dos nossos antepassados.
Padrões e códigos ancestrais que repetimos sem saber, e que sabotam nosso desenvolvimento espiritual e material.
O cérebro humano contém dez bilhões de neurônios, e desse montante solicitamos apenas um terço pelas faculdades conscientes. Como vemos somos mesmo reféns do nosso inconsciente.
Por isso é importante conhecer o significado dos símbolos, e perceber os sinais, pois essa é a linguagem do inconsciente, e exercitar a introspecção para estabelecer uma parceria com os aspectos mais sutis da nossa mente. É preciso aprender a ser parceiro de si mesmo.
Nascer humano é uma benção, não podemos viver apenas instintivamente, sem procurar encontrar a nossa verdadeira identidade. Na Cabala os anjos dizem que nos invejam, porque somos os únicos seres capazes de realizar Deus na forma densa.
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MARILU MARTINELLI - É colaboradora do Instituto Seva. É Jornalista.Escritora. Professora de Mitologia Universal. Filosofia Oriental e Ética das Religiões. Consultora para Formação de Educadores e Gestores em Valores Humanos. Professora convidada da Unipaz SP e PUC SP. Ministra workshops sobre Desenvolvimento Humano.
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